Somos insatisfeitos por natureza. Sempre nos falta algo. E que bom que é assim. Afinal, se não há falta, não há desejo. Se não há desejo, não há movimento.

A falta, na perspectiva da queixa neurótica, gera a expectativa de que algo ou alguém nos trará completude. Porém, a psicanálise aponta que o contrário da falta não é a completude. É a responsabilidade pela criação.

A falta, quando não nos paralisa na queixa, vem a ser nosso motor de criatividade que nos lança na invenção de respostas.